sábado, 29 de outubro de 2011

O povo fez com Kadafi o que o Kaddafi fez com o povo.

Kadafi protegia muito bem a sua tribo (que lhe foi fiel até o fim), mas muitas outras tribos ele tratava na porrada. E não é só... para se manter no poder ele criou uma burocracia extremamente complexa, centralizada nele e nos filhos. Se você precisava de um determinado documento, precisava ir a Tripoli, pois as cidades não tinham praticamente qualquer autonomia. Você era obrigado a ler, estudar e decorar o tal "Livro Verde" escrito por ele, altamente alienante.
Imagine você, um sujeito inteligente, tendo que decorar o "Livro Verde" e viver de acordo com ele... Só por isto eu, que amo ter a liberdade de pensar e de ler, já seria capaz de dar uns bofetões. Junte a isto os milhares que ele matou e torturou, e já sabem qual a minha opinião sobre o livro...
Defendo com unhas e dentes o direito de qualquer criminoso ser tratado com respeito e julgado de acordo com a lei. Mas Gaddafi era um ditador com ramificações internacionais. Um (mau) exemplo. Assim, gosto de todos estes vídeos que retratam seus últimos instantes de vida, para que os outros ditadores tremam de medo. Afinal, por que vocês acham que o Hugo Chavez e o Putin estão criticando tanto? Porque estão se vendo nestes vídeos... A Venezuela, vítima de anos de incompetência e alienação mental, um dia também vai se levantar. E o Huguinho também terá o tratamento que merece. Pois agora os povos sabem que nem todo ditador morre de velhice.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Banco Central e Taxa de Juros

Li um livro muito bom do John Kenneth Galbraith! "A economia das fraudes inocentes". É curtinho, um pouco superficial... Mas é interessante ver o que ele, um sujeito com tanta experiência, pensa do papel do Banco Central e da taxa de juros sobre a economia. Ele primeiro faz referência ao mito da eficiência das medidas do Fed, resumindo assim:



"Se há recessão, a taxa de juros é reduzida pelo banco central e os bancos-membros, por sua vez, oferecem taxas mais baixas a seus clientes, o que os encoraja a tomar empréstimos."



Mas, em um dado momento, ele faz pouco caso destas medidas, fazendo um comentário desalentador:



"As empresas tomam empréstimos quando podem fazer dinheiro, e não porque a taxa de juros está baixa. (...) Taxas de juros são um detalhe quando as vendas vão mal. As empresas não tomam empréstimo nem aumentam a produção se não conseguem vender."

É para se pensar...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Somos todos hipócritas...

Todos nós nos declaramos favoráveis à defesa do meio ambiente. Que bonito! Mas quase todos trocam seus telefones celulares e seus computadores pelo menos uma vez por ano. Somos reféns de modismos tolos e de aparelhinhos inúteis que nos desviam da realidade, até serem trocados por outros igualmente desnecessários. Eles se amontoam nas nossas gavetas, em meio a fios e baterias tóxicas. Caminhamos para a destruição, mas temos preguiça de abrir os olhos. Nossos filhos, sentados sobre a pilha de lixo venenoso, nos julgarão.
Escrevo de um Itautec com quase 4 anos de uso, mas também sou um pecador. Afinal... rumo para ceder à pressão de minha filha de 10 anos de idade, que sonha em ganhar um telefone celular. Para que?????