
Recebeu para tanto um jipe, dois soldados, um detector de metais e ainda levou mão de obra barata (eu, minha futura patroa e sua 17ª noiva). Fomos muito bem recebidos na cidade, pelas mocinhas francesas, jovens polacas e por batalhões de mulatas. Com a ajuda do tal professor, descobrimos as linhas de trincheiras paulistas, que ainda são perceptíveis, embora o tempo as tenha deixado com poucos centímetros de profundidade. Usamos o detector de metais para explorar rapidamente estes locais e o ponto onde teria havido um combate, junto a um córrego. Encontramos um pedaço de fuzil daquela época e um leão de metal de meio palmo de tamanho. O leão, ao que parece, não tomou parte nos combates, mas, afirma, também não se acovardou. O artigo foi publicado e virou referência em um livro que trata de batalhas brasileiras. Foi, realmente, uma viagem bem interessante, dentre muitas que fiz naquela época saudosa em que a vida ainda me pertencia.
Mas faz muito tempo...
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