Sem exagero algum, dá para aprender 90% da gramática em apenas dois dias(*). Os outros 10% (preposições e o "akuzativo") dependem da prática (até hoje eu tenho dúvidas com estes dois, mas me faço entender). O vocabulário vulgar, para quem fala português, é relativamente fácil. Mas há um vocabulário culto, baseado na aglutinação de outras palavras, que requer também prática, como qualquer idioma.
As pessoas só aprendem Esperanto quando percebem que há uma vantagem nisto. Para mim a vantagem está em fugir da civilização norte-americana, ter contato direto com as culturas do resto do planeta e lidar com pessoas com um nível cultural melhor (afinal, há uma questão óbvia: todo esperantista é, no mínimo, bilíngue.
Eu não sou fluente. Mas também nunca tive um professor. Aprendi tudo na internet e conversando com gente do mundo todo (inclusive Irã, Índia, Ucrânia e Coreia do Sul).
(*) todos os verbos são regulares, todos os plurais terminam em "j" (tem som de i, fazendo um ditongo com a vogal anterior), todas as palavras são paroxítonas (exceto as monossílabas, obviamente), todas as letras tem um único som,todas as palavras coletivas carregam o sufixo "ar" (bovo=boi, bovaro=boiada) e existem sufixos e prefixos que nos permite criar, inventar palavras lindas, sem paralelo no português ou em outros idiomas.
Ex: Mirinda. Mir+ind+a. Aquilo que é digno de ser olhado.
Aminda. Aquilo que é digno de ser amado.
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